quarta-feira, 9 de maio de 2012

Castidade: Uma virtude que escandaliza

Tim Tebow
Rico, famoso, bonito e bem sucedido. São os requesitos necessários para ter centenas de mulheres aos seus pés. Não é o caso de Tim Tebow. Ídolo do futebol americano, o esportista de 24 anos afirma: “sou virgem”. Cristão e defensor dos valores familiares, o jogador já recusou propostas da cantora Katy Perry e de uma das coelhinhas da Playboy. Recentemente, um site de infedilidade lançou uma campanha para por a prova a fé do rapaz. A proposta: $1 milhão para a mulher que conseguisse provar ter feito sexo com o jovem.
Viver a castidade não é nada fácil. Principalmente em uma cultura supersexualizada como a nossa. Além dos preconceitos, as pessoas que se propõem a não anteciparem as relações sexuais para antes do casamento têm de enfrentar os próprios impúlsos carnais. Não que o corpo ou sexo sejam ruins. Pelo contrário, são bons. Porém, sabemos que devido ao pecado de nossos pais, houve uma deturpação de nossos sentidos, o que torna as coisas ainda mais difíceis. Mas não impossíveis!
O católico deve crer na castidade e saber que para obtê-la tem de estar disposto a travar um duro combate. Piadinhas sobre sua sexualidade, uma mini-saia, um corpo malhado, a pressão dos colegas, muitas vezes até dos pais. Tudo isso estará presente nessa luta. Sabe por quê? A castidade escandaliza. É por isso que testemunhos como os do jogador Tim Tebow dispertam tantas polêmicas, comentários e propostas maldosas. Mas São Paulo já havia nos avisado disso. Quem vive o drama da cruz de Cristo vive o escândalo e a loucura.
A cama de um casal, dizia o Beato João Paulo II, é como o Altar da Celebração Eucarística. Nela acontece aquele mistério. O homem diz a mulher: “Tomai, este é o meu corpo” – e a mulher responde: “Faça-se em mim segundo a vossa Palavra”.
Para vivermos a castidade temos que crer nesse mistério, que é o mistério do verdadeiro Amor. Tanto o homem como a mulher precisam viver o sexo dentro desse amor, pois senão, eles tornam o ato sem sentido e acabam se frustrando. Não é exatamente o que vemos por aí após essas festas regadas a álcool e sexo livre? Uma porção de rostos tristes e infelizes. Não queiramos isso para nós. Sejamos Sal da Terra e Luz do Mundo.

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