Diante das interpretações de
uma profecia maia de que o mundo irá acabar nesta sexta-feira (21), o arcebispo
de Cuiabá, Dom Milton Santos, ressaltou não acreditar no possível fim do mundo.
Para ele, o suposto fim pode ter sido mal interpretado. “O fim não vai ser
amanhã, ele é hoje. É o último dia da Primavera, que morre. E amanhã nasce o
Verão. Então o mundo vai continuar”, ironizou.
Segundo Dom Milton, as
pessoas que estão fazendo profecias acerca do assunto não conhecem o calendário
maia. “Para eles [os mais] o espaço é matemático. Temos o ciclo de um ano, que
são 365 dias. Temos o ano bissexto, que são 366 dias. Assim como são os meses e
as semanas. Todos têm um ciclo. Então para os maias, esse é o final de um ciclo
de astros. E assim começa outro na matemática deles. Por isso o mundo não irá
acabar”, relatou o arcebispo.
O arcebispo disse ainda que
aqueles que acreditam no fim ficarão frustados, porque a sexta-feira será um
dia normal. Segundo ele, cientistas e astrônomos dão risadas das profecias, uma
vez que na proporção dos estudos, a Terra ainda vai permanecer intacta por 5
bilhões de anos.
Assim como Dom Milton,
algumas pessoas dizem não acreditar no fim do mundo. De acordo com o empresário
e estudioso do assunto, Gustavo Mendes, a Terra não está próxima do fim, mas
sim de um planeta mais harmonioso e solidário. Segundo ele, trata-se do fim de
uma era, que dá início a outra.
“Nessa transição, os maias
dizem que pode haver chuva de pedra, que não necessariamente está associada a
meteoros. Pode ser uma erupção vulcânica. Eles falam que vai trocar o dia pela
noite. Mas não se sabe exatamente o que isso quer dizer. Então existem muitas
especulações em cima disso”, ressaltou o estudioso.
Fonte: G1/MT
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